domingo, 26 de dezembro de 2010

A arte de contar histórias...

Além do lúdico, contar histórias contribui para o desenvolvimento infantil e estimula o hábito da leitura.
Perde - se no tempo a origem dos contos de fadas. Sabemos que os primeiros livros distribuídos sobre este assunto foram escritos por Perrault e pelos Irmãos Grimm, no século XVII e XVIII, respectivamente. Porém, isto não quer dizer que foram criados nesta época, porque estes escritores apenas retrataram as histórias que lhes tinha sido relatadas por pessoas, que por sua vez as tinham ouvido de seus pais e avós, histórias que pertenciam a cultura e tradição dessas famílias. Isto porque, como as histórias de fadas tratam de sentimentos inerentes ao ser humano, aos sentimentos básicos, elas têm uma tendência a surgirem espontaneamente como uma forma de expressa-los.
É a magia, o encantamento que caracterizam primeiramente os contos de fadas, seres enfeitiçados, encantados, situações que podem ser solucionadas, ou complicadas, através do inesperado do irreal. Outra característica é a independência com o tempo e com o espaço, as histórias podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar, simplesmente quando “ERA UMA VEZ...” as histórias são maniqueístas, ou seja, as pessoas têm qualidades extremas, não existe meio termo, elas são belas ou muito feias, se boas: de uma bondade extrema, se más: de uma qualidade sem limites.
Estas características dos contos de fadas vão ao encontro do fato do entendimento da criança se basear muito mais na emoção do que na razão, assim, as historias vão dar um contexto e significado para as emoções que elas não conseguem entender. Podemos exemplificar esta situação pela presença constante das madrastas nas histórias de fadas, isso se dá pelo sentimento de ambigüidade que as crianças tem ás vezes pelas mães. Como pode sua mãe meiga e carinhosa se tornar nervosa, tão brava e dando tantas broncas? É mais fácil entende - lá como madrasta má, que pode ser descartada facilmente, para dar lugar a mãezinha que ele tanto ama!
Assim, os contos de fadas auxiliam a estabilidade emocional das crianças. Por meio deles, as crianças podem encontrar respostas para suas ansiedades, duvidas e antever um futuro promissor. Uma prova disso é o fato dos contos de fadas acabarem sempre com um casal “FELIZ PARA SEMPRE”. Por quê? A criança vê seu pais felizes, e as histórias mostram que no futuro também lhe está reservado alguém com o qual ela viverá “feliz para sempre!”
Este tipo de conto propicia a compreensão de alguns fatos que a criança não consegue entender. Um exemplo é a história de chapeuzinho Vermelho: as crianças ouvem seus pais falarem do medo e tem medo também sem saber do que. O lobo funciona como um símbolo do perigo, de alguém com quem se precisa ter cuidado. Pronto! O medo tem cara, pelos dentes afiados: é um lobo! E o que acontece? Ele engole Chapeuzinho o que significa que os temores se concretizaram. Porem quando aparece o caçador, ele abre a barriga do lobo e de lá sai Chapeuzinho Vermelho intacta e feliz. Esta história mostra a criança, que o medo tem forma, atua, mesmo que os terríveis males aconteçam, as ciosas podem acabar bem, o que lhe dará esperança e, conseqüentemente segurança.
Por todas essas razões, é importante os adultos, pais, avós, professores contarem histórias para suas crianças, porque além de estarem transmitido valores e exemplos de conduta, estes momentos trazem uma cumplicidade, que aumentam os laços afetivos, a confiança e a camaradagem.
Ler histórias para as crianças é muito desejável, amplia seus horizontes, trás novas perspectivas de vida, instaura o habito de leitura, porém, contar histórias pode ser um ato mais forte que ler histórias, isto porque quando o contador narra as histórias com suas próprias palavras ele dá mais confiabilidade a elas, mostra mais comprometimento com seu conteúdo e isso potencializa os benefícios citados anteriormente. E como tudo isso é mágico: a voz, com apenas entonações mais agudas ou graves, a variação do seu volume e da velocidade pode levar a criança á reinos mágicos construídos pela sua própria imaginação. E ainda, temos a nossa disposição, para aumentar a magia, desenhos, fantoches, bonecos, teatro de sombras e tantas outras técnicas.
É por tudo isso que as historias são mágicas e propiciam momentos de encantamento, porque existem crianças, mas também porque existem, e sempre existirão, homens e mulheres “crianças” que gostam de estrelas cintilantes, que se emocionam com coisas simples, que praticam o amor e acreditam em fadas...

Retirado do blog
http://ensinarexigealegria1.blogspot.com/2009/04/arte-de-contar-historias-alem-do-ludico.html

A Hiperatividade e a Sindrome de Asperger

Hiperatividade
O QUE É A HIPERATIVIDADE?
A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.
O comportamento hiperativo pode estar relacionado a uma perda da visão ou audição, a um problema de comunicação, como a incapacidade de processar adequadamente os símbolos e idéias que surgem, estresse emocional, convulsões ou distúrbios do sono. Também pode estar relacionado a paralisia cerebral, intoxicação por chumbo, abuso de álcool ou drogas na gravidez, reação a certos medicamentos ou alimentos e complicações de parto, como privação de oxigênio ou traumas durante o nascimento. Esses problemas devem ser descartados como causa do comportamento antes de tratar a hiperatividade da criança.
O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas. Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos. As crianças hiperativas estão sempre em movimento, sempre fazendo algo e são incapazes de ficar quietas. São impulsivas. Não param para olhar ou ouvir. Devido à sua energia, curiosidade e necessidade de explorar surpreendentes e aparentemente infinitas, são propensas a se machucar e a quebrar e danificar coisas. As crianças hiperativas toleram pouco as frustrações. Elas discutem com os pais, professores, adultos e amigos. Fazem birras e seu humor flutua rapidamente. Essas crianças também tendem a ser muito agarradas às pessoas. Precisam de muita atenção e tranqüilização. É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entenderam as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais.
Para a criança hiperativa e sua família, uma ida a um parque de diversão ou supermercado pode ser desastrosa. Há simplesmente muita coisa acontecendo - muito estímulo ao mesmo tempo. Devido à sua incapacidade de concentrar-se e ao constante bombardeamento de estímulos, a criança hiperativa pode ficar estressada.
A criança hiperativa pode ter muitos problemas. Apesar da "dificuldade de aprendizado", essa criança é geralmente muito inteligente. Sabe que determinados comportamentos não são aceitáveis. Mas, apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar. Pode ser frustrada, desanimada e envergonhada. Ela sabe que é inteligente, mas não consegue desacelerar o sistema nervoso, a ponto de utilizar o potencial mental necessário para concluir uma tarefa.
A criança hiperativa muitas vezes se sente isolada e segregada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com suas próprias incapacidades. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, no playground ou em casa, a criança hiperativa pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.
Um especialista em comportamento infantil pode ajudá-lo a distinguir entre a criança normalmente ativa e enérgica e a criança realmente hiperativa. As crianças até mesmo as menores podem correr, brincar e agitar-se felizes durante horas sem cochilar, dormir ou demonstrar qualquer cansaço. Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente - e evitar o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa - é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.
Durante a primeira ou a segunda consulta médica, a criança hiperativa pode ser comportar de forma quieta e educada. Sabendo o que é esperado, pode se transformar em uma criança "modelo". Esteja preparado para descrever, de forma precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola, peça ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório por escrito. Pode ser preciso várias consultas antes que o comportamento hiperativo torne-se aparente. Não se preocupe. Um especialista em crianças, geralmente, pode realizar um diagnóstico preciso.
Ao tratar da criança hiperativa, sua meta é ajudá-la a fazer o melhor possível, em casa, na escola, e com os amigos. Lembre-se sempre de que seu filho está lutando com todas as forças para superar uma deficiência do sistema nervoso. Explique, se preciso for, mas não se sinta envergonhado ou culpado quando seu filho não se comportar bem.
Os pais da criança hiperativa merecem muita consideração. É preciso muita paciência - e vigor - para amar e apoiar a criança hiperativa em todos os desafios e frustrações inerentes à doença. Os pais da criança hiperativa estão sempre preocupados e atentos, sempre "em alerta". Conseqüentemente, é fácil sentirem-se cansados, abatidos e frustrados, às vezes. É de importância vital para os pais da criança hiperativa serem bons consigo mesmos, descansar quando apropriado, além de buscar e aceitar o apoio para eles e para o filho.


 Síndrome de Asperger
 A Síndrome de Asperger é um distúrbio que pertence à classe de transtornos autista com prejuízo na interação social.

A pessoa com Asperger apresenta comportamentos mais restritivos, repetitivos, padrões estereotipados de comportamento e interesse anormal em determinadas atividades.
 
Considerando o Manual de Transtornos Mentais DSM IV os critérios para a definição da Desordem Asperger e do Autismo são idênticos, exigindo a presença de pelo menos um dos sintomas.

Um dos sintomas mais característicos da Síndrome de Asperger refere-se a preocupação com padrões restritos de interesse.

Em contraste com autismo, quando outros sintomas nesta área podem ser muito acentuados, os indivíduos com Síndrome de Asperger não deixam de relatar e expor seus conhecimentos e preocupações excessivas sobre um determinado assunto nos qual adquire grande conhecimento com demasia preocupação exploração acima da média. Isso normalmente é demonstrado em atitudes e comportamento e nas suas interações sociais falando constantemente do mesmo tema, mostrando grande interesse e não desviando o assunto.

É comum pessoas com Síndrome de Asperger ficar com um determinado assunto por mais de dois anos seguidos, imergindo frequentemente na profundidade de descobertas e de domínio sobre o tema, de forma a ocupar todo seu tempo.

Mesmo que esse sintoma não possa ser facilmente reconhecido na infância, pois as crianças muitas vezes ficam tempos com um mesmo assunto de interesse, é possível perceber na criança com Síndrome de Asperger, um interesse demasiado, gravando nomes e série de fatos, como por exemplo, colecionando dinossauros de brinquedos, sabendo tudo a respeito de cada espécie, nomes, ano, período, etc., apresentando um conhecimento e uma fixação acima da média das outras crianças.

Este comportamento é peculiar no sentido em que muitas vezes guardam e decoram uma extraordinária quantidade de informações factuais sobre tópicos muito circunscritos (exemplos: tipos de cobras, nomes de estrelas, mapas, guias e programação completa da TV, horários mundiais, etc.).Uma outra característica que ajuda no diagnóstico e no reconhecimento da Síndrome de Asperger em crianças é o retardo psicomotor, comportamento motor atrasado, com a criança mostrando uma falta de jeito de andar, sentar, levantar, escrever, comer, etc. 


Os indivíduos com síndrome de Asperger podem ter uma história de atraso na aquisição de habilidades motoras, tais como pedalar bicicleta, apanhar uma bola, abrir frascos, escalada e assim por diante.

São muitas vezes visivelmente desajeitados, exibindo padrões rígidos de marcha, postura ímpar, pobres habilidades manipulativas, e déficits significativos na coordenação visual-motora.

Embora esta apresentação contraste com o padrão de desenvolvimento motor em crianças autistas, para quem a área de habilidades motoras é muitas vezes uma força relativa, é semelhante em alguns aspectos ao que é observado em indivíduos autistas mais velhos.

No entanto, a comunhão, em fases posteriores da vida pode resultar de diferentes fatores subjacentes, como por exemplo, déficits psicomotores, no caso de Síndrome de Asperger, e empobrecimento da imagem corporal e senso de autocontrole no caso de autismo.

Receita Rocambole da Kelli Cristina

Gente, desde o ano passado venho utilizando essa receita nos fins de ano... Como tudo que é gostoso e pratico deve ser divulgado segue a receita abaixo para vcs ...Bjs Betania
Rocambole de Frango
Ingredientes:
Massa:
300g de peito de frango moído no processador
1 ovo
1/2 xícara (chá) de farinha de rosca
Cebolinha a gosto
1 colher (chá) de sal
Tempero a gosto

Recheio:
1/2 cenoura ralada
Fatias de mussarela, presunto, passas, damascos,
Orégano para polvilhar
Cebola
Molho de tomate para pincelar
Parmesão ralado para polvilhar

Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes da massa com as mãos, unte uma folha de papel alumínio com óleo e coloque a massa por cima abrindo com as próprias mãos. Deixe na espessura de 1/2cm e faça em formato de retângulo. Recheie colocando uma camada de cenoura, a mussarela, presunto, passas, damascos, bacon, a cebola e o orégano. Enrole com a ajuda do papel alumínio. Pincele molho de tomate por cima e polvilhe orégano. Feche bem o papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido (180°C) por 40 minutos. Abra o papel alumínio, polvilhe o queijo ralado e volte ao forno por mais 10 minutos. Retire com cuidado do papel alumínio e sirva em seguida.
Obs. : Eu não coloquei o molho de tomate e ficou uma delicia... Pode trocar o frango por carne de boi moída.Fica gostoso também...